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05-12-2007

Autarca diz que encerramento em Anadia é escolha política e não técnica


Anadia - Fecho das Urgências do Hospital marcado para o próximo dia 22

Um rotundo não. O presidente da Câmara Municipal de Anadia diz que não assinará o protocolo proposto pela Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) para encerrar as urgências "a troco de nada". Porque, afirma Litério Marques, a Consulta Não Programada para Agudos não serve as populações e o fecho "é discriminatório" para Anadia.

Litério Marques diz ter participado em várias reuniões com o presidente da ARSC, João Pedro Pimentel, mas rejeita que fossem encontros de negociação. "Negociações só porque o presidente da ARSC assim as chamou, mas nunca foi discutido o projecto", afirma.

"Fui martirizado impiedosamente, mas de forma simpática, para assinar o protocolo, mas não nos dão nada de novo", refere, acrescentando que Consulta Aberta "não tem nada a ver com urgência".

O autarca, que diz ter sido alertado por médicos para o encerramento das urgências, já a partir do próximo dia 22 de Dezembro, sublinha que estava à espera de "uma solução diferente para o hospital de Anadia", que havia sido prometida pelo próprio ministro da Saúde, Correia de Campos. "Fomos a Espanha ver o que lá existe e se fosse para implementar o que lá vi, pois estaria satisfeito, mas não é", afirma.

Comparação com Águeda. Litério Marques contesta, desde logo, a decisão de manter o serviço de Urgência no Hospital de Águeda e de encerrar em Anadia. "O número de utilizadores é o mesmo, as características geográficas são semelhantes - eles têm zonas serranas, nós também. Com tanta semelhança, só parece que a única razão para se tomar esta atitude em Anadia é por se tratar de uma Câmara do PSD e não do PS", realça o autarca.

Ao lado da população. Ressalvando estar certo de que o encerramento do serviço de urgência "é o fim do hospital", o presidente da autarquia garante que estará solidário com a população e ao lado desta na luta pela manutenção. "Não é a Câmara que vai fazer nenhuma manifestação sem que o povo o determine. Vamos dar conta disto à população e a Câmara estará ao lado da população. Não há outra solução", afirma.

Para já, o executivo enviará, ainda esta semana, uma contra-proposta de protocolo à ARSC, com a manutenção da urgência, 24 horas por dia, e marcará uma assembleia municipal extraordinária, que deverá acontecer, segundo o presidente da Assembleia Municipal, a 14 ou 15 de Dezembro, para discutir o assunto.

JB contactou a ARSC, que optou por não comentar o assunto.

Tânia Moita


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